Blackthorne
Cara, como
falar desse jogo que marcou minha passagem pelos video-games, lembro até hoje
nos meus sete ou oito anos de fugir da sala com medo da estátua gigante na fase
do deserto (sim, eu era uma criança medrosa), ou então das fases da chuva, como
eu adorava essas fases, enfim, o jogo é viciante apesar da jogabilidade um
pouquinho lenta (ok, era bem lenta mesmo).
Bom, vamos a
história do jogo:
História
Blackthorne
se passa no planeta Tuul. Thoros, o
último governante, encontra-se em um dilema sobre qual de suas duas
crias seus dois herdeiros deve ser o próximo governante. Acreditando
que conseguiria solucionar seu dilema, Thoros os leva para o deserto e se
suicida (solução pra tudo). Seu corpo transforma-se em duas pedras - luz e
escuridão - e ele dá uma para cada um de seus filhos governarem seu próprio
reino. O povo da pedra da luz origina o reino de Androth, enquanto que o povo
da pedra da escuridão origina o reino de Ka'dra'suul. Porém, enquanto Androth
respeita a sua pedra, Ka'dra'suul rejeita a sua, e seu povo acaba sendo
transformado em monstros (escuridão, sacou?).
Neste instante, um desses monstros de Ka'dra'suul, chamado Sarlac, cria um exército para combater o povo de Androth. Ao saber da sentença de seu povo, o rei Vlaros, de Androth, com a ajuda do mago Galadril, envia seu filho Kyle Blackthorne (eu queria ter um nome assim) à Terra para salvar a sua vida. Vlaros também dá a Kyle a pedra da luz, para mantê-la a salvo.
Neste instante, um desses monstros de Ka'dra'suul, chamado Sarlac, cria um exército para combater o povo de Androth. Ao saber da sentença de seu povo, o rei Vlaros, de Androth, com a ajuda do mago Galadril, envia seu filho Kyle Blackthorne (eu queria ter um nome assim) à Terra para salvar a sua vida. Vlaros também dá a Kyle a pedra da luz, para mantê-la a salvo.
Vinte anos
depois, Kyle tornou-se um renomado comandante militar e mercenário. Após sair
da prisão e enfrentar a corte marcial, Kyle começa a ter sonhos estranhos. Ele
é convocado por Galadril a regressar para Tuul e salvar seu povo do domínio de
Sarlac.
O jogo
Digamos
que a jogabilidade não era muito boa, lembrando um pouco o jogo Flashback,
personagem lento, e sem muita ação, o jogo se foca mais na resolução de puzzles
para poder passar para a próxima fase, não existem chefes no final das fases,
apenas o Sarlac no final do jogo, talvez você encontre um monstro mais forte em
determinada parte do jogo, mas não um boss (como disse, foca-se nos
puzzles).
Sua
arma é uma calibre 12, ou seja, quando você não está resolvendo os enigmas,
está trocando tiro por ai, os inimigos são em sua maior parte orcs que conforme
o jogo avança vão mudando a cor, e claro, ficando mais fortes. No cenário da
chuva existem os traidores (eles estão em todo lugar) que são iguais aos seus
aliados exceto pela cor da roupa, eles vestem cinza. No cenário do deserto
começam a surgir alguns homens de pedra que rolam para te derrubar, o f*** é
que eles só se transformam quando você chega perto e podem ser confundidos com
pedras comuns. Além desses que citei tem alguns outros inimigos secundários
como as plantas que te agarram (ui) se você cair em cima delas. Ao final
de cada cenário você ganha uma escopeta nova, o que muda em cada uma é a velocidade
que atira, exceto pela última que é uma espécie de tiro poderoso. As músicas do jogo variam um pouco, no primeiro cenário é uma música de suspense que rola, nos cenários seguintes já é uma batida mais animada.
Concluindo, minhas notas para este jogo são:
Jogabilidade - 6
Música - 8
História - 9
Gráficos - 8
Gráficos - 8
Nota final - 7,7
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