sábado, 26 de julho de 2014

Review - Blackthorne



Blackthorne


      Cara, como falar desse jogo que marcou minha passagem pelos video-games, lembro até hoje nos meus sete ou oito anos de fugir da sala com medo da estátua gigante na fase do deserto (sim, eu era uma criança medrosa), ou então das fases da chuva, como eu adorava essas fases, enfim, o jogo é viciante apesar da jogabilidade um pouquinho lenta (ok, era bem lenta mesmo).


Bom, vamos a história do jogo:

História

      Blackthorne se passa no planeta Tuul. Thoros, o último governante, encontra-se em um dilema sobre qual de suas duas crias seus dois herdeiros deve ser o próximo governante. Acreditando que conseguiria solucionar seu dilema, Thoros os leva para o deserto e se suicida (solução pra tudo). Seu corpo transforma-se em duas pedras - luz e escuridão - e ele dá uma para cada um de seus filhos governarem seu próprio reino. O povo da pedra da luz origina o reino de Androth, enquanto que o povo da pedra da escuridão origina o reino de Ka'dra'suul. Porém, enquanto Androth respeita a sua pedra, Ka'dra'suul rejeita a sua, e seu povo acaba sendo transformado em monstros (escuridão, sacou?).

      Neste instante, um desses monstros de Ka'dra'suul, chamado Sarlac, cria um exército para combater o povo de Androth. Ao saber da sentença de seu povo, o rei Vlaros, de Androth, com a ajuda do mago Galadril, envia seu filho Kyle Blackthorne (eu queria ter um nome assim) à Terra para salvar a sua vida. Vlaros também dá a Kyle a pedra da luz, para mantê-la a salvo.
      Vinte anos depois, Kyle tornou-se um renomado comandante militar e mercenário. Após sair da prisão e enfrentar a corte marcial, Kyle começa a ter sonhos estranhos. Ele é convocado por Galadril a regressar para Tuul e salvar seu povo do domínio de Sarlac.

O jogo

      Digamos que a jogabilidade não era muito boa, lembrando um pouco o jogo Flashback, personagem lento, e sem muita ação, o jogo se foca mais na resolução de puzzles para poder passar para a próxima fase, não existem chefes no final das fases, apenas o Sarlac no final do jogo, talvez você encontre um monstro mais forte em determinada parte do jogo, mas não um boss (como disse, foca-se nos puzzles). 
 
      Sua arma é uma calibre 12, ou seja, quando você não está resolvendo os enigmas, está trocando tiro por ai, os inimigos são em sua maior parte orcs que conforme o jogo avança vão mudando a cor, e claro, ficando mais fortes. No cenário da chuva existem os traidores (eles estão em todo lugar) que são iguais aos seus aliados exceto pela cor da roupa, eles vestem cinza. No cenário do deserto começam a surgir alguns homens de pedra que rolam para te derrubar, o f*** é que eles só se transformam quando você chega perto e podem ser confundidos com pedras comuns. Além desses que citei tem alguns outros inimigos secundários como as plantas que te agarram (ui) se você cair em cima delas. Ao final de cada cenário você ganha uma escopeta nova, o que muda em cada uma é a velocidade que atira, exceto pela última que é uma espécie de tiro poderoso. As músicas do jogo variam um pouco, no primeiro cenário é uma música de suspense que rola, nos cenários seguintes já é uma batida mais animada.

      Concluindo, minhas notas para este jogo são: 

Jogabilidade - 6
Música - 8
História - 9
Gráficos - 8

Nota final - 7,7

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